Com o objetivo de elaborar propostas de ações de prevenção e tratamento às drogas, bem como frear os estragos causados por este mal aos indígenas tocantinenses, a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos, reuniu-se esta tarde com órgãos da área e representantes indígenas.
Na ocasião, foram discutidos que tipos de ações poderiam ser implantadas nas aldeias e de que forma e Secretaria e os órgãos poderiam trabalhar esta parceria. Para isso, procurou-se ouvir de cada representante indígena como está a situação de cada aldeia com relação ao consumo de drogas, o que já foi feito e o que está previsto para ser realizado.
Para a coordenadora de Cultura Indígena da Secretaria da Cultura, Narubia Werreria, o número de indígenas afetados pelas drogas é grande e, portanto, é necessária uma intervenção urgente junto às comunidades para evitar que a situação tome proporções maiores. Ela também frisou que é muito importante a implantação de ações transversais.
Entre as propostas sugeridas, viu-se a possibilidade de se fazer um termo de cooperação para a execução das ações, a formação de um grupo de trabalho para uma construção conjunta e principalmente a capacitação visando formar terapeutas comunitários.
Segundo explicou a superintendente de Ações sobre Drogas, Magda Valadares, o curso seria voltado às lideranças por seu papel de destaque nas comunidades. Magda ilustrou a explicação mostrando como exemplo o que já acontece em Fortaleza, onde seus resultados são bastante satisfatórios.
Magda também explicou como funcionará a capacitação que inicialmente pode abranger 60 indígenas de diversas etnias. Ela também esclareceu que antes de dar início à ação, é muito importante ouvir das lideranças o que elas pensam à respeito. “Não podemos começar um trabalho sem antes escutar os que serão beneficiados”, frisou a superintendente.
Ao fim da reunião ficou acertado um novo encontro para o dia 03 de fevereiro, quando serão discutidos o retorno do projeto AA nas aldeias e os detalhes do planejamento da capacitação para formação de Terapeutas Comunitários indígenas. (Kelly Rosa/SJDH)
Nenhum comentário:
Postar um comentário